quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Será que as Redes Sociais influenciam o jornalismo? Quais serão as vantagens para o jornalismo? Será que é importante os jornalistas fazerem parte

Por Henrique César

Com a utilização das Redes Sociais pelos jornalistas, as práticas profissionais da profissão alteraram-se. Elas tornaram-se instrumentos de trabalho preciosos pelo transporte que fazem da comunicação. O acompanhamento rápido de informação é possível graças a plataformas como o Twitter, por exemplo. A possibilidade de acompanhar a produção de informação em tempo real é uma mais-valia quer para os media quer para as instituições que podem gerir a sua própria informação através destes canais.
Segundo Raquel Recuero, professora de Comunicação Social, investigadora nas áreas sobre redes sociais e comunidades virtuais na Internet e também jornalista brasileira, “as redes sociais começam, cada vez mais, a funcionar como uma rede de informações qualificada, que filtra, recomenda, discute e qualifica a informação que circula no ciberespaço. As redes sociais parecem organizar-se como filtros, no sentido de auxiliar na organização dessas informações, passando a eleger e atuar como gatekeepers. Esses autores filtram as informações do ciberespaço e publicam-nas, para quem quiser ouvir/ler. Através da escolha de seus próprios gatekeepers, os demais atores vão construir uma leitura focada nas informações que lhes são importantes. Essa leitura é assim, personalizada, através da escolha de suas próprias fontes informativas.” Começa então a surgir, uma nova concepção do conceito de gatekeeper. Com as novas tecnologias, os jornalistas deixaram de ser os únicos fornecedores de informação e o público deixou de ser um sujeito passivo para passar a ser ativo no processo de elaboração das notícias. Com as Redes Sociais, o público passa a exercer a função de gatekeeper, filtrando as informações importantes e funcionando como uma fonte.

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