quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Jornalistas que usam as redes sociais

Por Henrique César

Os jornalistas ao utilizarem as Redes Sociais também aumentam potencialmente a quantidade de informações que circula no ciberespaço. Esse aumento pode apresentar, para o jornalista novas fontes e novas informações. Embora não seja uma informação confirmada, é um relato, um testemunho da experiência naquele momento. Foi o que aconteceu, por exemplo, no caso dos atentados em Bombaim. Muitos jornalistas conseguiram saber o que se estava a passar dentro do hotel por via de mensagens que as pessoas que lá estavam enviaram para o Twitter. As informações do que acontecia na Índia estavam em constante atualização nesta Rede Social com detalhes e fotografias tiradas pelas pessoas que testemunhavam o acontecimento. Vários blogues também acompanharam o que se estava a passar nos atentados. A partilha dessa experiência pode ser usada pelos jornalistas, como, aliás, foi feito. A BBC fez um “Minuto a Minuto” dos ataques em Bombaim usando o Twitter como blogues, e fotografias colocadas no Facebook.
As informações publicadas no caso do Twitter devem ser entendidas como um “alerta” para o acontecimento. Posteriormente elas devem ser desenvolvidas em outras formas de composição noticiosa, ou seja, as atualizações em tempo real pelo Twitter não substituem outras formas de jornalismo, mas podem vir a complementá-las.
As Redes Sociais conferem ao jornalismo a agilidade da informação ser transmitida. Contudo, acarreta o perigo da veracidade dos fatos por causa do imediatismo. Além disso, o facto de as pessoas também as utilizarem para interagir entre si, contribui para que as informações se espalhem mais rapidamente entre os utilizadores. Os sites de Redes Sociais também oferecem feedback. Uma matéria bem-feita pode gerar comentários, discussões e ser difundida dentro dos grupos sociais de forma a amplificar o seu impacto.



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